domingo, 31 de março de 2013

Fábia Rebordão feat. Lura - Por Sombras me Dei à Luz.



A nova voz revelação do Fado é apresentada pela mão do músico e produtor conceituado Jorge Fernando. 

Fábia Rebordão é uma jovem de 26 anos com um talento vocal deslumbrante. A sua carreira começou nas casas de fado. Mais tarde, Filipe La Féria descobriu a voz da jovem e convidou-a a integrar o elenco do musical "My Fair Lady".
Desde então Fábia tem continuado o seu percurso na música, apresentando este ano o seu álbum de estreia - "A Oitava Cor". Produzido por Jorge Fernando, este primeiro disco conta com a participação, em dueto, da cantora Lura e Celeste Rodrigues, irmã mais nova de Amália.
A autoria dos temas do disco são em grande parte, da própria Fábia Rebordão e de Jorge Fernando.

O tema que dá nome ao álbum "A Oitava Cor" é o single de apresentação.

"Antes assim, de rompante e de mansinho, como deve ser o Fado que ora nos arrebata, ora nos inquieta, sem lógica que explique as sensações nem código que lhes destine um momento ou um lugar. Felizes estamos nós, todos, carentes de talentos e alternativas às modas pré-fabricadas e ao flagelo dos silêncios que às vezes parece depositar-se em nossas vidas - felizes ficamos quando descobrimos uma voz como a de Fábia Rebordão, feita de estrondo e de ternura, capaz de embalar e acordar, carregada de vivências e limpa de mazelas, sonhadora e magoada, futuro e memória. Como se o Fado todo já lhe tivesse passado pelas mãos, tocado o coração e moldado a alma, como se a sua natural ingenuidade pudesse valer como a experiência de uma veterana e, em simultâneo, como se a escola prática abrisse a porta a algo de imaculado.

Fica à vista a marca distintiva do Fado que, julgo saber, foi o seu primeiro objectivo e o seu primeiro motivo ao cantar. De forma tão legítima como saudável, andou, deu a volta ao Mundo, vagueou entre Jazz e Bossa Nova, aprendeu e enriqueceu - sobretudo porque a sua autenticidade fadista (mesmo quando o seu canto não irrompe dentro das fronteiras estéticas e convencionais do Fado) nunca foi avançada como possível moeda de troca. Pelo contrário: Fábia teve o bom senso de crescer de forma sustentada, de amadurecer sem pressa, de ganhar verdade para os poemas que agora escolhe. Sabia, talvez, que haveria de regressar à casa da partida, agora já sem compartimentos escondidos nem habitantes misteriosos.
Ao primeiro disco em nome próprio, Fábia Rebordão trata o Fado por tu, mas com o respeito dos que têm a certeza de ser veículos do eterno. Tem a ajuda preciosa de um doutorado professor desta aventura da teimosia, Jorge Fernando, que não desiste de trazer a terreno público os melhores com que se cruza. Ouçam-se a Guitarra Portuguesa (Ângelo Freire) e os convidados que apadrinham este alvoroço de rigor e transcendência - mas não se esqueça que foi aqui que vimos trompas, flautas e cavaquinhos chegar ao Fado como parceiros maiores.
Este álbum, que se concentra na voz, de seda e rugas, de Fábia Rebordão, mostra as cores essenciais - as sete do arco-íris e mais a oitava, a do respectivo pote, que abre mão do ouro para receber a "pedra preciosa" que é este disco. Já agora: nem o Fado é fantasia, nem Fábia é uma fábula. Antes assim." 
(http://rtp.pt/antena1/index.php?t=Disco-A1-Fabia-Rebordao.rtp&article=3464&visual=10&tm=2&headline=14)


domingo, 24 de março de 2013

Pedro Moutinho - Sem Sentido.



Pedro Moutinho nasceu no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa…o Fado.
Em 1995 integra o elenco do Clube de Fado Amália e, posteriormente, inicia uma colaboração regular com o Café Luso, no qual continua a ser fadista residente.
Em 2000 participa na criação do Quinteto de Fados de Lisboa, ao tempo constituído por Filipe Lucas (Guitarra Portuguesa), Rodrigo Serrão (Contrabaixo), João Courinha (Saxofone) e José António Mendes (Viola Clássica), com quem actuou em diversas salas da capital, entre as quais no CCB e no Festival Música de Cidades com Portos.
Desde o ano de 2001 é convidado regularmente para cantar nas "Quartas de Fado" do Casino Estoril. Em 2002 inicia a carreira discográfica em nome próprio, ao ser convidado a integrar uma colectânea de jovens fadistas editada pela EMI.
Mas é a Som Livre que em 2003 aposta em Pedro Moutinho e lhe propõe gravar o seu álbum de estreia, "Primeiro Fado", que mereceu a melhor atenção e elogios da crítica especializada. Este disco, produzido por Ricardo Dias e Nuno Faria, junta fados tradicionais, alguns dos quais com letras de Hélder Moutinho, seu irmão, com recriações de diversos temas.
Graças a este disco, Pedro Moutinho obteve o Prémio Revelação 2003 da Casa da Imprensa e recebeu um convite de Carlos do Carmo para interpretar um dos temas da colectânea comemorativa do álbum daquele fadista "Um Homem na Cidade", editada em 2004.
Em 2006 é editado o segundo disco, "Encontro", um disco de fados tradicionais escolhidos à sua maneira. Contou com a participação do guitarrista José Manuel Neto, do violista Carlos Manuel Proença (que foi produtor e director musical do disco) e do viola baixo Daniel Pinto. O disco recebeu os Prémios Amália na categoria de melhor álbum.
Em 2007 participa no filme "Fados" de Carlos Saura, o que proporcionou vários concertos em Portugal e Espanha inserido no projecto "Casa de Fados".
Em Abril de 2009 foi editado o álbum "Um Copo de Sol" que contou com produção e direcção musical de Carlos Manuel Proença (viola), José Manuel Neto (guitarra portuguesa) e Daniel Pinto (baixo acústico). No disco aparecem 12 temas escritos e compostos por grandes nomes da cultura portuguesa, como Amélia Muge, Tiago Bettencourt, Aldina Duarte e Rodrigo Leão. (Wikipédia)




domingo, 17 de março de 2013

Gonçalo Salgueiro - Alma Minha Gentil



GONÇALO SALGUEIRO nasce a 7 de Novembro em Montemor-o-Novo.
Cursa Relações Internacionais, na Universidade Técnica de Lisboa. Ainda em Montemor-O-Novo, e fazendo parte do "Coral de S.Domingos", participa nas Obras "Da Pacem Domine" e "Mare Fatum Est".
Canta pela primeira vez Fado, em público com 15 anos instigado por Alexandra, no Restaurante "Senhor Vinho", numa festa de aniversário da família .
Estreia-se em Junho de 1999 a convite da Faculdade de Motoricidade Humana, no Jantar de Encerramento do "XIV International Association for the Child’s Right to Play", no Museu de Marinha, Lisboa.
Em Setembro de 99, canta pela primeira vez na sua terra natal actuando na "Noite de Fados" da Expomor/Feira da Luz. Desde Abril de 2000 a Julho 2001, e a convite do encenador Filipe La Féria, entra para o Musical "Amália", como cantor/actor, no papel de Eduardo Ricciardi e interpretando "Aïe, mourrir pour toi", em dueto com Alexandra, o que lhe valeu o reconhecimento da crítica e do público. A convite de João Braga estreia-se na televisão em 2001 e começa a percorrer outros palcos nacionais.
Sob a direcção do Maestro Fernando Correia Martins, e numa edição da SPA/Strauss, participa ao lado de Lia Altavilla, Fernando Serafim, Olivia e Marina Mota no CD comemorativo dos 150 anos sobre o nascimento do compositor Thomaz Del-Negro. Em Março de 2002 assina contrato com a editora Strauss e grava o seu primeiro álbum a solo "…No Tempo das Cerejas", uma assumida homenagem a Amália Rodrigues. Ainda em 2002 (Maio), é convidado pelo músico/compositor José da Ponte a gravar "Lusitana Paixão" da telenovela com o mesmo nome para a RTP-Radiotelevisão Portuguesa. Em Setembro,e a convite de Júlio César, estreia-se no Salão Preto e Prata do Casino Estoril no grande espectáculo musical "Egoísta", ao lado de Rita Guerra e Dora, onde permanece até 2004.
Continua dando os seus concertos a solo e integra vários espectáculos por todo o país e estrangeiro e a produzir discos de Fado em Portugal e no estrangeiro.
Em 2006 é editado o cd “Segue a minha voz”, com a presença dos poetas Camões, Florbela Espanca, David Mourão-Ferreira , Natália Correia e ainda Ary do Santos, Amália, passando por Jorge Fernando, seu director musical, até ao celebrado Pablo Neruda.
Em 2007 , Gonçalo Salgueiro é convidado pelo encenador Filipe La Féria a protagonizar, no musical de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber - “Jesus Cristo Superstar” - o papel de Jesus Cristo. Estreado a 14 de Junho, no Teatro Rivoli (Porto) a critica, nacional e internacional, e o público são unânimes : Gonçalo Salgueiro é “o” Jesus que emociona pela magnífica interpretação e soberba voz.
Em Dezembro de 2009 o terceiro cd "GONÇALO SALGUEIRO" é lançado celebrando os seus 10 anos de carreira , com concepção, produção e vários poemas do próprio Gonçalo Salgueiro.
Em Julho de 2010 estreia-se como um dos protagonistas do musical de Filipe La Féria "Fado - História de um Povo", no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Em Outubro de 2011 até julho de 2012 regressa ao Casino do Estoril como um dos protagonistas de "O Melhor de La Feria ", onde volta a interpretar " Jesus Cristo Superstar" e se estreia, entre outros, em papéis como "O Fantasma da Ópera "." (http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=308)


domingo, 10 de março de 2013

Cristina Branco "Há Palavras Que Nos Beijam".



Cristina Branco é uma cantora portuguesa nascida em Almeirim (Ribatejo) em Dezembro de 1972.
Apenas aos 18 anos passou a ter por Amália uma profunda admiração quando o seu avô lhe ofereceu o disco "Rara e Inédita". Mas tudo começou quando, "por brincadeira", num jantar de amigos onde cantou fado pela primeira vez embora não se considere fadista.
Ao participar no "Programa da Manhã" da RTP é vista por José Melo que a convida para cantar em Amsterdão no Círculo de Cultura Portuguesa na Holanda da qual era o presidente. E passa entretanto a ser o seu emresário.
A cantora grava "Cristina Branco In Holland", em edição de autor, registado ao vivo nos dois concertos realizados no dia 25 de Abril de 1996. Foram feitos mil exemplares "que se venderam imediatamente", logo seguidos por novas edições sucessivas, até se chegar aos 5000 discos vendidos. Foi com este disco que tudo começou.
O disco "Murmúrios" foi editado pela editora holandesa Music & Words. O disco reúne 14 temas, desde fados tradicionais como "Abandono" (imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) a versões de Sérgio Godinho ("As certezas do meu mais brilhante amor") ou José Afonso ("Pomba branca"). A maioria dos temas tem assinatura de Maria Duarte, autora dos textos, e música de Custódio Castelo. Em França recebeu, em 1999, o Prix Choc da revista "Le Monde de la Musique" pelo melhor CD de música tradicional.
Em Fevereiro de 2000 sai o álbum "Post-Scriptum" (título de um poema de Maria Teresa Horta). Conquistou o Prix Choc, deste vez para o melhor álbum do mês de Março, em França.
Na Holanda foi editado o disco "Cristina Branco Canta Slauerhoff", o segundo desse ano, com textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff (1898-1936), com tradução de Mila Vidal Paletti e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu as portas do sucesso embora nunca tenha vivido na Holanda.
Durante o ano de 2000, a cantora realizou cerca de 130 espectáculos por todo o mundo. O disco "Corpo Iluminado", o primeiro com edição da Universal francesa, foi editado em 2001.
Em 2002 é reeditado "O Descobridor", novo título para o disco onde canta Slauerhoff, com três novos temas.
O sexto álbum de Cristina Branco, de título "Sensus" foi editado pela Universal, no dia 24 de Março de 2003. A música é assinada por Custódio Castelo. O álbum conta com letras de David Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.
"Ulisses" é o nome do disco seguinte, editado em 2005. Em 2006 é editado um registo ao vivo, em formato CD e DVD, gravado em Julho de 2006 no teatro à italiana de Leiden (Leische Shouwburg Theater), na Holanda.
A cantora começa o ano de 2007 com vários espectáculos de revisitação à obra de José Afonso. Nesse ano é lançada a compilação "Perfil" e o álbum "Abril" com versões de José Afonso.
Em Março de 2009 é editado o disco "Kronos", o primeiro sem a colaboração de Custódio Castelo. O disco tem por tema unificador o TEMPO e é constituído por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores.
Começa o ano de 2011 com uma participação na tournée anual de Ano Novo da Sinfonietta de Amsterdam depois já ter participado em 2006.
Em Fevereiro de 2011 lança o álbum "Não há só tangos em Paris" ("Fado Tango" na sua versão internacional), escolhendo como o música de apresentação o tema com o mesmo nome do álbum, da autoria de Pedro da Silva Martins.
Em Fevereiro de 2013 é editado o álbum "Alegria". A cantora contou com a colaboração de alguns dos seus poetas e compositores favoritos: Manuela de Freitas, Gonçalo M. Tavares, Miguel Farias, Jorge Palma, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Silva Martins, Mário Laginha e Ricardo J. Dias. O disco inclui novamente revisitação à obra de Sérgio Godinho, Chico Buarque e Joni Mitchell. (Wikipédia)


domingo, 3 de março de 2013

Cuca Roseta - "Nos Teus Braços".



Cuca Roseta é uma das mais aclamadas novas vozes do fado. O seu disco de estreia homónimo "Cuca Roseta" foi produzido por Gustavo Santaolalla, um dos maiores produtores mundias, vencedor de 2 óscares e vários Grammy's
Nunca na história do Fado algum produtor tão premiado tinha se interessado pelo fado, e foi justamente Cuca Roseta que o conseguiu.
Começou a frequentar Casas de Fado apenas aos 18 anos. Depois recebeu o convite de Mário Pacheco para cantar no seu Clube do Fado. É no Clube de Fado que é convidada por Ivan Dias para participar no filme Fados, de Carlos Saura. Na mesma semana e no mesmo local conhece o músico e produtor argentino Gustavo Santaolalla.
O sucesso foi imediato, tendo reunido as melhores criticas nos medias nacionais e internacionais e um grande interesse pelo publico.
Cuca Roseta está ainda muito ligada a outras formas de arte bastante distintas tais como a pintura e taekondo, onde é cinturão preto.
Prepara o lançamento do segundo álbum em Março de 2013. (Wikipédia)