terça-feira, 26 de janeiro de 2016

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

OTIS CLAY (1942-2016) - IF I COULD REACH OUT.



Morreu Otis Clay, ícone da soul e do blues de Chicago
Desapareceu uma lenda de Chicago, escrevem os jornais norte-americanos. O músico Otis Clay, que seguia a tradição musical negra do blues deixada por Otis Redding, morreu na sexta-feira em Chicago. Tinha 73 anos e não resistiu a um ataque cardíaco. 
“A indústria da música gostava de chamar ao mestre vocal Otis Clay um cantor soul. Ou um rei do R&B. Ou um titã do gospel. Ou um homem do espectáculo altamente energético. Ele foi tudo isto, e mais”, escreve o jornalChicago Tribune. Trying to live my life without you, The only way is up eShe's about a mover são alguns dos temas que deixa de uma carreira com mais de quarto décadas.
Otis Clay nasceu no Mississippi em 1942 mas foi em Chicago que cresceu e se fez músico. Era conhecido por todos na cidade, não só pela sua música mas também pelo seu trabalho de caridade, segundo a Fox News. “Acho que sempre amei Chicago”, disse o músico numa entrevista ao Chicago Tribuneem 2013, ano em que entrou para o Blues Hall of Fame. “As pessoas dizem que sou do Mississippi e eu digo que Chicago é só um subúrbio do Mississippi”, contava então, explicando que precisava de estar nos lugar onde várias lendas viveram. “Fossem do blues ou do gospel, estavam em Chicago. Acho que tinha uns seis ou sete anos quando fui ao meu primeiro concerto, era o Muddy Waters. E agora estou aqui a tocar em clubes locais onde Muddy Waters também tocou.”
À Associated Press, o músico Billy Price, também um colaborador de longa data de Otis Clay, lembrou como este “foi o último porta-estandarte da música soul profunda do sul”. “O verdadeiro gospel que estava no auge em finais dos anos 1960 e princípios e meados dos anos 1970”, destacou. “Tive a oportunidade de cantar com ele e de aprender com um dos verdadeiros mestres”, acrescentou o músico, contando que a primeira colaboração entre os dois aconteceu em 1983. “Tenho tantas memórias dos grandes concertos que fizemos juntos ao longo dos anos...”
Para Billy Price, Otis Clay conseguiu sempre sobreviver à evolução da música e do género, mantendo-se fiel à tradição. “Era um ícone para todos os que trabalham neste género”, defendeu.
Clay começou por cantar na igreja quando nos anos 1950 decidiu juntar-se a um coro de gospel. A sua voz e atitude distinguiam-se e não tardou a gravar música. Em 1965 assinou com a One-derful! Records e dois anos depois dava nas vistas e conseguia o seu primeiro hit, That's how it is (when you're in love), ao que se seguiu outro êxito, She's about a mover – uma versão do tema da banda Sir Douglas Quartet.
Pouco tempo depois, Otis Clay juntava-se a Willie Mitchell, pianista que habitualmente acompanhava Al Green e seu produtor e desta colaboração nasceria o seu grande tema, pelo qual ainda hoje é lembrado, Trying to Live My Life Without You.
Otis Clay nunca parou de actuar e gravar. Em 1997 gravou uma versão deWild horses dos Rolling Stones para o disco de tributo Paint It Blue: Songs of the Rolling Stones. Em 2008 foi nomeado para os Grammys na categoria de Performance Vocal Tradicional de R&B com Walk a Mile in My Shoes. (Jornal Público - 10 Jan 2015)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Morreu a cantora Natalie Cole.



Filha de Nat "King" Cole e vencedora de prémios Grammy, morreu aos 65 anos esta quinta-feira à noite, vítima de insuficiência cardíaca.
A cantora tinha 65 anos e, segundo a sua agente afirmou à Associated Press, morreu na quinta-feira, último dia de 2015. Natalie Cole terá sido vítima de insuficiência cardíaca, avança o site americano TMZ, que acrescenta que a cantora americana morreu num hospital em Los Angeles, EUA.
Cole, que em 2009 fez um transplante de rim, terá recentemente cancelado digressões por motivos de saúde, afirmava esta sexta-feira a estação televisiva NBC. Essa intervenção cirúrgica, que segundo o TMZ poderá estar ligada à sua morte, ocorreu depois de Natalie contrair Hepatite C, após anos a consumir drogas. Numa entrevista de 2008 à revista People, a cantora confessou: "Fui uma viciada em heroína, partilhava agulhas com quem estivesse."

Let It Snow!