terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Jazz e animação.


The Tender Game: Uma animação produzida em 1958 por John e Faith Hubley baseada numa fábula de Faith Elliott.
A música é do “Oscar Peterson Trio” e interpretada por uma das maiores vozes do jazz: Ella Fitzgerald (Tenderly). Votos de Bom 2009!...



domingo, 28 de dezembro de 2008

Para o fim da tarde de domingo


Hoje trago-vos um cantor da minha juventude. Um dos meus preferidos de sempre... Cat Stevens com a canção "Peace Train" (Comboio da Paz). Um apelo e um hino nos dias que correm...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Horace Tavares Silver


Mais um nome do "Jazz" ainda pouco divulgado... com o tema "Song For My Father" (1976)



Horace Ward Martin Tavares Silver
(Norwalk, Connecticut, 2 de Setembro de 1928 - ) é um pianista e compositor de jazz, filho de John Tavares Silver, de Cabo Verde, e Gertrude, uma norte-americana.
Destacou-se nos estilos hard bop e soul jazz.
O pianista norte-americano Horace Silver é bem menos conhecido do que deveria. Afinal, ele criou o hard bop, estilo mais influente do jazz desde os anos 80, quando foi redescoberto. Seu pai era de Cabo Verde, país cuja cultura musical o influenciou.Nos anos 50, o pianista excursionou com Stan Getz e se mudou para Nova York, onde gravou com Miles Davis e tocou com Coleman Hawkins e Lester Young. Desde esse ano, e até 56, co-liderou com o baterista Art Blakey os Jazz Messengers, moldando o som do grupo com clássicos como "The Preacher" e "Doodlin'".Iniciando carreira solo, lançou clássicos como "Sister Sadie", "Señor Blues", "Filthy McNasty" e "Song for My Father". Por seus grupos passaram Joe Henderson, Woody Shaw e os irmãos Randy e Michael Brecker, entre outros.Nos anos 80, ele adoptou na música uma postura metafísica com discos como "Music to Ease Your Disease" ("Música para Curar Sua Doença") e "The Music of the Spheres" ("Música das Esferas"). Em 2006, lançou a autobiografia "Lets Get to the Nitty Gritty" (algo como "Vamos ao que Interessa").

Retirado de: http://www.jazzerock.com/

Imagem: homepage.mac.com/crocon/jazzclub/artshow.html

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Adeste Fidelis!...


"ADESTE FIDELES" Cantado por: Andrea Bocelli.
Porque hoje é dia de Natal!...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Jingle Bell Rock...


Cantado por Bobby Helms, um cantor "country", este tema continua a ser relembrado nesta época do ano. É com ele que vos desejamos Boas Festas 2008/2009.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

B. B. King


B. B. King & Tracy Chapman - The Thrill Is Gone


Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de Setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América.
Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street.
No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.
Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.
"Num sábado à noite ouvi uma guitarra eléctrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".
A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando actuou no programa de rádio de Sonny Boy Wiliamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se actuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direcção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tónico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo de transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club".
King precisou de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e eventualmente para B. B. King. Por mera coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.
Pouco depois do seu êxito "Three O' Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial. O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo.
Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma tourné por Uganda, Lagos e Libéria, com o patrocínio governamental dos E.U.A.
Começou a participar da maioria dos festivais de Jazz por todo o mundo, incluindo o Newport Jazz Festival e o Kool Jazz Festival New York, e sua presença tornou-se regular no circuito por universidades e colégios.
Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, "Indianopola Missisipi Seeds" concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Jazz e Animação


Embora com um dia de atraso no "Jazz e Animação" desta semana trazemos de novo mais um magnifico cartoon dos estudios da Disney. All The Cats Join In de 1946 com musica e voz da orquestra de Benny Goodman.

All The Cats Join In

domingo, 14 de dezembro de 2008

Para o fim da tarde de domingo...


São mesmo "Cosas de la Vida" a junção de 2 vozes espantosas: Eros Ramazzotti e Tina Turner.
Vejam, oiçam e deixem-se levar pelo ritmo...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Prémio para português.



PRÉMIO - Livro Jazz Covers, de Joaquim Paulo, premiado em França

A editora Taschen lançou em Outubro "Jazz Covers", um livro do coleccionador português Joaquim Paulo, que reproduz cerca de 700 capas de vinis de jazz dos anos 1940 a 1990 da sua discoteca pessoal.
"Jazz Covers", que foi apresentado no dia 24 na loja da Taschen em Los Angeles (EUA), é "um documento da história do jazz que revela que a componente gráfica teve uma ligação muito importante com a música", disse Joaquim Paulo à agência Lusa.
O livro, de capa mole e com um formato aproximado de um LP, reproduz ao longo de 496 páginas perto de 700 discos, acompanhados de ficha técnica, comentários e entrevistas que contextualizam historicamente cada vinil.
Os discos foram escolhidos a partir da colecção pessoal de 25.000 títulos de Joaquim Paulo, profissional ligado à rádio em Portugal há mais de vinte anos e, mais recentemente, fundador da editora Mad About Records.
Considerando esta obra "um projecto de vida", Joaquim Paulo trabalhou neste livro ao longo dos últimos dois anos, seleccionando os discos e compilando testemunhos de personalidades-chave para contar a história do jazz.
São os casos de Rudy Van Gelder, o engenheiro de som que gravou álbuns para a Blue Note ou para a Prestige, o produtor de jazz Creed Taylor e o designer Bob Ciano.
Joaquim Paulo propôs o projecto à Taschen, porque queria uma editora "que tivesse um grande cuidado gráfico" e foi o próprio fundador da editora alemã, Benedict Taschen, que viabilizou a edição.
Apesar do jazz remeter invariavelmente para os Estados Unidos, a escolha de Joaquim Paulo é geograficamente ampla, com a inclusão de discos da Argentina, Brasil, Polónia, Roménia ou Reino Unido.
Da galeria de eleitos fazem parte Miles Davis, Chet Baker, Thelonious Monk, John Coltrane, Ornette Coleman, Count Basie, Art Blakey, Bill Evans, Ella Fitzgerald e Chick Corea, mas também Stan Getz, Claus Ogerman, Teuo Nakamura, Vince Guaraldi, Moacir Santos e Maurice Vander.
"A escolha dos discos foi muito difícil, ficaram muitos de fora, mas os critérios foram a importância histórica, o grafismo e a raridade, porque há muitos que não têm edição em CD", explicou Joaquim Paulo, que pondera realizar um segundo volume dedicado ao tema.
Muitos dos discos foram seleccionados também por revelarem uma "cumplicidade entre os designers e os músicos. Há uma sintonia entre o que a capa mostra e a música", sobretudo dos anos 1950 e 1960, comentou Joaquim Paulo.
A escolha, que exclui artistas portugueses, vai apenas até aos anos 1990, por causa do declínio das edições de música em vinil e da rápida ascensão do digital, com o CD.
Depois do lançamento nos Estados Unidos, "Jazz Covers" foi apresentado no dia 28 de Outubro na FNAC Chiado, em Lisboa.
O livro de Joaquim Paulo, primeiro português a editar na Taschen, foi considerado o melhor livro de jazz do ano, em França, pela Académie de Jazz. Com o título: “Jazz Covers”, o livro reúne, em 496 páginas, cerca de 700 capas de discos de jazz que vão de 1940 a 1990, acompanhadas de entrevistas e outros textos que as contextualizam.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Louis Prima - Rei dos Swingers




No passado domingo demo-vos "um cheirinho" de Louis de Prima. Hoje voltamos para vos dar a conhecer mais um pouco deste "italo-americano"...

(Nova Orleans, 7 de Dezembro de 1910 – ?, 24 de Agosto de 1978) foi um cantor, actor, e trompetista americano conhecido como o Rei dos Swingers.

Prima nasceu de uma família musical em New Orleans. Sua família emigrou da Sicília, chegando aos Estados Unidos após um breve período na Argentina. Prima estudou violino por muitos anos. Seu irmão mais velho, Leon, era um destacado líder de banda do local. Prima tinha orgulho de suas origens e deixava claro em suas performances sua descendência ítalo-americana. Sua forma de cantar e tocar foi absorvida pela influência do crescente músico da cidade Louis Armstrong, particularmente na sua voz rouca e seus scats.
Na sua infância, Prima tocou trompete com Irving Fazola, com a banda de seu irmão e outros grupos antes de formar sua própria banda , Louis Prima's New Orleans Gang. Mudou-se para Nova York em 1934, trabalhando na 52nd Street com velhos amigos de Nova Orleans como Eddie Miller (sax tenor e clarinete) e George Brunies (trombone), e alguns novos companheiros como Pee Wee Russell (clarinete). A música "Sing Sing Sing" composta por Louis Prima em 1936 tornou-se um dos maiores hits e uma das mais regravadas da era do swing; a versão de Benny Goodman no Carnegie Hall com participação de Gene Krupa na bateria tornou-se um clássico.
Prima mudou-se para Los Angeles para comandar o Famous Door, uma boate da cidade. Participou de diversos filmes em Hollywood, incluindo uma performance com Bing Crosby no filme O Último Romântico em 1936. Na década de 40 passou a cantar com Keely Smith (que se tornaria sua quarta esposa) e mais tarde contou com o saxofonista/arranjador Sam Butera para liderar sua banda, chamada Sam Butera and the Witnesses.
Em 1959, Louis e Keely ganharam o Grammy de melhor performance de grupo ou coral por "That Old Black Magic".
Em 1967, Prima emprestou sua voz para o filme Mogli - O Menino Lobo da Disney, dobrando o orangotango Rei Louie. Cantando a música "I Wan'na Be Like You" da trilha sonora original, levando-o a gravar dois albums com Phil Harris: The Jungle Book e More Jungle Book, pela Disneyland Records. Prima também pode ser ouvido na trilha do filme/desenho dos Flintstones, The Man Called Flintstone.


In Wikipédia

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Jazz e Animação...



No Jazz e Animação desta semana trazemo-vos Woodland Café um cartoon dos estudios da Disney de 1937.

Woodland Café


Direcção
:
Wilfred Jackson

Animação :
Ward Kimball & Paul Allen

Argumento :
Isadore Klein

domingo, 7 de dezembro de 2008

Para o fim da tarde de domingo.



Desta vez trazemo-vos uma dupla incrivel: Keely Smith e Louis Prima.
Oiçam e divirtam-se!...



quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Porque hoje é 4ª feira...


Amigos... porque ontem não houve "jazz e animação" hoje deixo-vos com uma interpretação de Dean Martin... "That's Amore"!...
Relembrando "the good old days"...

domingo, 30 de novembro de 2008

Para o fim da tarde de domingo.


A canção que hoje vos trazemos... ficou nos ouvidos e na memória de muitas gerações: "The Geat Pretender".
Assim damo-vos uma "dose" dupla cantada por: "The Platters" e por... "Freddie Mercury". Esse mesmo que estão a pensar... vocalista do "Queen".
Aproveitem este resto de domingo porque amanhã... é feriado!...

"The Platters"


"Freddie Mercury"

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Benny Goodman




Benny Goodman, nascido Benjamin David Goodman (30 de Maio de 190913 de Junho de 1986) foi um clarinetista e músico de jazz conhecido como "O Rei do Swing", "Patriarca da Clarineta", "O Professor" e "Mestre do Swing".

Goodman nasceu em Chicago, a nona de 12 crianças de pobres imigrantes judeus da Polónia que viviam na vizinhança da Maxwell Street. Seu pai, David Goodman, era um alfaiate de Warsaw. Sua mãe, Dora Rezinski, era do Kansas. Seus pais conheceram-se em Baltimore em Maryland e mudaram-se para Chicago antes de Benny nascer.
Quando Benny tinha 10 anos, seu pai inscreveu-o a ele e a dois irmãos mais velhos para terem aulas de música na sinagoga Jacob Kehelah. No ano seguinte ele ingressou na banda de garotos da casa de caridade de Jane Addams, onde recebeu lições do director James Sylvester. Também foi importante durante este período os dois anos de aprendizado com o professor de clarinetas Franz Schoepp.
Tema: Moonglow - Quarteto de Benny Goodman

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Billie Holiday

Extraido do filme "New Orleans", de 1947, assistimos (neste pequeno video) à actuação da "Diva" do jazz: Billie Holiday. Acompanhada pelo não menos famoso Louis Armstrong...


Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril, 1915Nova Iorque, 17 de Julho, 1959), Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sara Fagan, apenas treze. Seu pai, guitarrista e tocador de banjo, abandonou a família quando Billie ainda era bebé, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os infortúnios possíveis. Aos dez anos foi violentada por um vizinho, e internada numa casa de correcção. Aos doze, trabalhava lavando soalhos em prostíbulo e aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo. Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adoptou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos EUA (anos 30). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinqüenta canções, repletas de swing e cumplicidade Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, reflectindo em sua voz.
Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
Retirado da Wikipédia

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Jazz e Animação...


No Jazz e Animação desta semana voltamos aos tempos de infância para vos (re)contar a historia dos três porquinhos numa versão bem ritmada, em tons de jazz, da clássica histórica. "Three Little Bops" é um cartoon da colectânea "Looney Tunes" de 1957 dirigido por Friz Freleng, com vozes de Stan Freberg e música do compositor jazz e trompetista Shorty Rogers.

Voz - Stan FrebergSaxofone - Pepper AdamsTrompete - Shorty RogersPiano - Pete JollyGuitarra - Barney KesselBaixo - Red CallenderBateria - Stan LeveyProdução: Friz FrelengEscrito por: Warren FosterData de Lançamento: 5 Janeiro 1957 (USA)

domingo, 23 de novembro de 2008

Para o fim da tarde de domingo.

O tempo por cá continua ameno e ... convidativo a apreciarmos este sol vivificante.
Hoje trazemo-vos uma "dupla" de excelentes interpretes. Neste fim de tarde de domingo aqui ficam convosco: Ray Charles e Willie Nelson.




sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bom fim de semana e "façam o favor de serem felizes"

Hoje para esta sexta-feira que agora esta a chegar ao fim propomovos um momento de descontração ao som do saxofone de Coleman Hawkins.


Coleman 'Bean' Hawkins é uma figura notável na história do jazz, por diversas razões. Em primeiro lugar, e mais obviamente, por ser ele o pai do sax tenor moderno (papel que possivelmente divide com Lester Young). Na época em que Hawkins ingressou na cena musical, o sax tenor ainda era considerado basicamente um instrumento de acompanhamento, sendo incomum a sua utilização como solista. Em segundo lugar, porque, como lembra o estudioso Kenny Berger, a carreira de Hawkins foi longa e produtiva: tendo começado a tocar mais ou menos na época em que foram feitas as primeiras gravações de jazz, ele prosseguiu durante a era do bebop e do swing, e chegou a testemunhar as vanguardas do final dos anos 60.

Finalmente, porque, ao longo de tão longa carreira, o estilo de Hawkins evoluiu continuamente. Ele nunca se amoldou de boa vontade ao papel de "velho mestre". Não ficou restrito ao papel de grande solista da era do swing: foi um grande solista moderno, no sentido amplo.

Em 1923, aos 16 anos, Bean chegou a Nova York para acompanhar a cantora de blues Mamie Smith. De 1923 a 1934 tocou na mãe de todas as big bands, a Fletcher Henderson Orchestra. Em seguida foi para a Europa, e ao voltar para os EUA, em 1939, gravou "Body and Soul", que foi um de seus maiores sucessos. Tocou com quase todos os grandes músicos do bebop, e também participou do Jazz At The Philarmonic de Norman Granz. Chegou a experimentar fazer gravações como solista sem acompanhamento ('Picasso', de 1947). Nos anos 50 e 60 liderou diversos grupos pequenos, rodeando-se de músicos do primeiro time, que o respeitavam muito.

Hawinks possui ao sax tenor uma sonoridade cheia e encorpada. Sabe tanto ser vibrante e intenso nos temas rápidos e dramáticos como meditativo e sereno nas baladas lentas. (Miles Davis diz que aprendeu a tocar baladas ouvindo Hawkins.) É um grande improvisador: seu discurso musical é um fluir consistente e incessante de idéias. A serenidade e o equilíbrio da música correspondiam às características do ser humano: Hawkins não era um personagem polêmico nem dado a atitudes impensadas. (VAB)


Coleman Hawkins - Netcha's Dream 1935

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ray Charles.



Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930 — Los Angeles, 10 de Junho de 2004) foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B. Seu nome de nascimento era Raymond Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores génios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.
Cego aos sete anos de idade em razão de um glaucoma e órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I got woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about you", "What I'd say", "Litle girl of Mine" ,"Hit The Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro.
A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum género musical negro específico: flertou com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain my heart", "Ruby", "Cry me a river", "Georgia on my mind" e baladas country tais como "Sweet memories", e seu maior sucesso comercial, "I can't stop loving you", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.
Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).
Faleceu na idade de 73 anos, no dia 10 de Junho de 2004 em sua casa na Califórnia. Seus restos encontram-se num Cemitério Inglewood Park de Los Ángeles, Califórnia.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Jazz e Animação...

No Jazz e Animação desta semana trazemo-vos Sweet Georgia Brown, um excerto de um filme de animação de Tex Avery de 1938 que se intitulava “The Isle of Pingo Pongo”. Nesta animação Tex Avery faz uma caricatura a Fats Domino e aos incontornáveis Mills Brothers num “jazz standard” de 1925 provavelmente um dos primeiros e mais populares de sempre, composto por Maceo Pinkard (musica) e Kenneth Casey (letra).

Fiquem então com
Sweet Georgia Brown e tenham uma boa semana!

domingo, 16 de novembro de 2008

Para o fim de tarde de domingo...


Ray Charles, Jerry Lee Lewis e Fats Domino... e "entrem no ritmo"...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dança e musica...

A musica e a dança sempre andaram de mãos juntas e no final da década de 20 um "novo" estilo chegava ao cinema - o Sapateado -. Exemplo disso é este magnifíco duo que alem de cantar fazem ainda um verdadeiro espectáculo de sapateado. Hoje apresentamo-vos The Nicholas Brothers.


The Nicholas Brothers - Lucky Number (1932)




Harold Nicholas nasceu em 27 de Março de 1921, em Winston-Salem, North Carolina, Estados Unidos. Desde criança, estrelou, junto com seu irmão Fayard (este, 6 anos e meio mais velho), grandes momentos do cinema e inúmeros espectáculos inesquecíveis, cantando, sapateando, emocionando as plateias. Além de exímio sapateador, Harold, com seu enorme bom humor, foi um comediante nato e um cantor de talento, características que ele sempre levava para suas performances no palco e nos estúdios.

Harold e Fayard Nicholas formaram um dos mais incríveis duetos da história. Ninguém que ame o sapateado, independente de seu estilo preferido, esquecerá suas performances nos inúmeros musicais Hollywoodianos dos anos 30 e 40.
Possuíam um estilo de dança único, que combinava elementos de jazz, sapateado, ballet e muito acrobacia, tudo isso harmoniosamente misturado em brilhantes coreografias. Como um dos melhores exemplos que podem ser citados, "Stormy Weather" (1943) tornou-se um grande clássico, com a fenomenal cena da escadaria, com a dupla sapateando em acrobacias inimitáveis nos degraus, mesas e pianos enquanto a orquestra tocava.... Harold viveu em Paris durante parte da década de 50 e 60, enquanto Fayard continuou nos EUA, voltando a ser reunir em 1964 e, como a maior parte dos grandes sapateadores americanos, mantiveram-se em actividade até a idade avançada, sendo ovacionados em todos os eventos dos quais participaram.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Gipsy Jazz - Django Reinhardt


Hoje trazemo-vos um estilo de jazz, "Gipsy Jazz", que ainda permanece desconhecido de muita gente. Esperemos que vos desperte a curiosidade para o "saborearem"...
Django Reinhardt (Liberchies, Bélgica, 1910-1953) foi um guitarrista de jazz.
Foi um dos pioneiros do jazz na
Europa e também um dos primeiros músicos não negros nesse estilo musical. Compôs "les yeux noirs". Django Reinhardt passou a maior parte de sua juventude em um acampamento cigano próximo a Paris, tocando banjo, guitarra e violino em danceterias de Paris desde muito cedo. Ele começou com o violino e eventualmente tocava um banjo que havia ganhado. Em sua primeira gravação conhecida (de 1928) ele toca o banjo.
Biografia
Aos 18 anos, Reinhardt foi ferido pelo fogo que incendiou a casa que ele dividia com Bella, sua primeira mulher.Ela fazia flores artificiais de papel e
celulose para viver, por isso a casa deles vivia cheia de materiais altamente inflamáveis. Certa noite, ao retornar de uma apresentação, Django derrubou acidentalmente uma vela quando ia para a cama. Enquanto sua família e vizinhos tentavam salvá-lo ele acabou sofrendo queimaduras de primeiro e segundo grau por metade de seu corpo. Sua perna direita ficou paralisada e sua mão esquerda gravemente queimada. Os médicos achavam que ele nunca mais tocaria guitarra novamente. Ele ainda quase teve a perna amputada, mas deixou o hospital pouco tempo depois e, um ano depois, ele já podia andar com a ajuda de bengalas.
O irmão de Django, Joseph Reinhardt (também um exímio guitarrista), lhe trouxe uma nova guitarra. Através de uma dolorosa reabilitação e prática, Django readquiriu sua habilidade de um modo completamente novo, mesmo com dois dedos parcialmente paralisados. Ele ainda era capaz de usar esses dois dedos para tocar, mas não para fazer solos. Em 1934, Louis Vola formou o "Quintette du Hot Club de France" com Reinhardt, o violinista
Stéphane Grappelli, Joseph, o irmão de Django, Roger Chaput na guitarra, e Louis Vola no baixo. Ele produziu numerosas gravações àquele tempo e tocou com diversas lendas do jazz americano como Coleman Hawkins, Benny Carter, Rex Stewart e Louis Armstrong.
Reinhardt não sabia ler
música, e era supostamente analfabeto devido a suas origens humildes. Quando a Segunda Guerra foi iniciada, o quinteto estava em turnê pela Inglaterra. Reinhardt retornou a Paris, deixando sua mulher para trás, e se juntou a Hubert Rostaing (clarinetista), em substituição ao violino de Grappelli.
Reinhardt sobreviveu à Segunda Guerra ileso, ao contrário de muitos outros ciganos que foram executados nos campos de concentração nazistas. Essa época foi muito difícil para Django porque o jazz não era permitido no regime nazista. Ele teve a ajuda de um oficial da
Força Aérea Alemã chamado Dietrich Schulz-Köhn, conhecido como Doktor Jazz, que admirava muito sua música. Em 1943 ele casou com Sophie Ziegler in Salbris, com quem teve um filho, Babik Reinhardt, que também acabou se tornando um respeitado guitarrista.
Depois da Guerra, Reinhardt voltou a se juntar a Grappelli na Inglaterra. Foram para os EUA para uma tournée, abrindo apresentações para
Duke Ellington, e tocando no Carnegie Hall, com vários músicos e compositores famosos como Maury Deutsch. Apesar do grande orgulho que Reinhardt sentia por tocar com Duke Ellington, ele não estava realmente integrado com a banda, tocava somente alguns acordes no final do show, sem nenhum arranjo especial para ele. Ele estava acostumado com seu irmão, Joseph, carregando seu violão e afinando-o para ele. Supostamente, Django recebeu um instrumento desafinado para tocar. Além disso, ele estava acostumado a tocar com um Selmer Maccaferri, o instrumento que ele tornou célebre, mas pediram que ele tocasse com um novo modelo, com amplificador. Os resultados não foram muito satisfatórios. Ele voltou à França frustrado, mas continuou tocando e gravando muita coisa.
Django Reinhardt foi uma das primeiras pessoas a apreciar e entender a música de
Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Ele chegou a procurá-los quando chegou a Nova Iorque, mas infelizmente eles estavam em alguma tournée. Depois de retornar à França, Django passou o resto de seus dias voltando para a vida cigana, com dificuldade de se adaptar à vida moderna. Um dos eventos mais enigmáticos foi quando Reinhardt abandonou, na beira de uma estrada, um carro que havia acabado de comprar porque havia acabado a gasolina. Às vezes Django aparecia para um show e não levava seu instrumento, se mudava de repente para a praia ou para um parque, e às vezes se recusava a levantar da cama.
O conceito de "Lead Guitar" (Django) e "Rhythm Guitars" (Joseph Reinhardt / Roger Chaput) nasceu no Quintette Du Hot Club De France. Eles usavam suas guitarras para percussão quando não havia percussão de verdade na sessão. Mais tarde ele formou uma nova banda com
saxofone, trompete, piano, baixo e bateria. Ele continuou compondo, e é lembrado como um dos mais talentosos guitarristas do Jazz.
Em 1948, Reinhardt recrutou alguns músicos italianos de
jazz (baixo, piano, percussão) e gravou um de seus mais aclamados trabalhos, “Djangology”, mais uma vez em parceria com seu compatriota Stephane Grappelli no violino. Entretanto, sua experiência nos EUA havia feito dele uma pessoa diferente da que Grappelli havia conhecido, influenciado principalmente pelo jazz americano. Mas nessa gravação, Django voltou a suas raízes, tocando de novo a acústica Selmer-Maccaferi. Esta gravação foi recentemente descoberta por entusiastas do jazz e está disponível para venda nos EUA e Europa.Em 1951 mudou-se para Samois sur Seine, França, perto de Fontainebleau. Ele viveu lá por dois anos até 16 de Maio de 1953, quando, retornando da estação de trem de Avon, ele desmaiou devido a uma hemorragia cerebral. O médico levou o dia todo para chegar e Django foi declarado morto ao chegar no hospital em Fontainebleau.(Fonte: wikipédia)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Jazz e animação...

Porque o Jazz não tem de ser sério, e porque hoje é segunda-feira propomo-vos que assistam a este magnifico cartoon de Ben Harrison.

Swing Monkey Swing (10 de Setembro 1937)




Columbia Pictures Corporation

Produção: Charles Mintz

Animaçã
o: Manny Gould.

Escrito por: Ben Harrison.

Neste cartoon Manny Gould faz uma caricatura à Cab Calloway
Orchestra representado-os como macacos numa ilha.
Cabell Calloway nasceu em Rochester, New York, Estados Unidos, no dia 24 de Dezembro de 1907 e será sempre lembrado por sua canção, o clássico "Minnie the Moocher", sucesso de 1931.

Dirigiu uma big band até 1948 e apareceu em diversas produções da Broadway, bem como no cinema, onde interpretou seu inesquecível tema no filme "The Blues Brothers".

A Cab Calloway Orchestra, originou-se da famosa orquestra "Big Band Swing Jazz Orchestra", tradicional banda que tocou anos na também famosa casa de espetáculos, Cotton Club e na Savoy Ballroom, no Harlem Renaissance, durante a Era de Ouro do Rádio nos anos 30 e 40.

A Cab Calloway Orchestra existe até os tempos de hoje dirigida pela família Calloway.

Cab Calloway faleceu em 19 de Novembro de 1994.

domingo, 9 de novembro de 2008

Glenn Miller!...

A orquesta de Glenn Miller e o tema "In the Mood"!...

Uma forma de vos desejar um bom domingo!...



Glenn Miller


Clarinda, 1 de Março de 190415 de Dezembro de 1944) foi um músico de jazz americano e bandleader na era do swing. Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas big bands.
Após ter estudado na
Universidade de Colorado, em 1926 Miller transformara-se num trombonista profissional na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras ligeira masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por o conseguir no ano seguinte e em finais de 1939 era já um famoso director de orquestra ligeira. Ingressou no exército americano durante a 2.ª Guerra Mundial, tendo-lhe sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a director da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa. Ao voar de Inglaterra para Paris, desapareceu; não tendo os corpos nem os destroços dos ocupantes do avião em que viajava sido avistados ou recuperados.
Os triunfos de Miller nos salões de dança basearam-se em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do
trombone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, baseava-se em princípios musicais muito simples, como foram todos os seus grandes sucessos, incluindo a sua própria composição, «Moonlight Serenade» que nasceu de um exercício que tinha escrito para Joseph Schillinger. Os seus dois filmes realizados em Hollywood, «Sun Valley Serenade», de 1941, e «Orchestra Wives», no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua reputação, mas o factor mais importante para a continuação do seu reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, um pouco aligeirado «The Glenn Miller Story».
Após sua morte, a
Glenn Miller Orchestra foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de Miller. Anos depois a família de Miller, tendo seguido caminhos distintos de Beneke, contratou Ray McKinley (baterista da banda da Força Aérea do Exército americana liderada por Miller) para organizar uma nova "banda fantasma" em 1956, banda esta que continua a se apresentar até os dias de hoje.

nota: retirado da Wikipédia.


Obrigado!


Recebemos de "Dois Olhinhos" este prémio que guardamos com muito carinho.
Obrigado!
Iremos depois distribui-lo pelos "blogs" que a seu tempo nomearemos...
António Jorge Serra e António Sérgio Serra

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rádio e Música

A minha atracção pela música vem desde miúdo. Nos tempos em que não tinha televisão em casa, e acreditem foram vários anos, deleitava-me a ouvir rádio.
Só que a maior parte das vezes era “noite dentro” porque não tínhamos “licença de rádio”. (aos dias de hoje parece incrível... não é?)
Ouvia muita música das estações inglesas e francesas. Já que as nacionais, à noite, não davam grande música.
Essa atracção cresceu até aos dias de hoje. Pelo caminho acabei, também eu, por fazer rádio. Na altura das “rádios-piratas” tive um programa na “Rádio Cruzeiro”.
Passei esses meus gostos ao meu filho, António Sérgio, que vai passar a colaborar comigo neste pequeno e despretensioso “blog”.
Hoje trazemo-vos... Louis Armstrong em: What a Wonderful World... como forma de vos desejar uma óptima 6ª feira.


Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de Agosto de 1901Nova Iorque, 6 de Julho de 1971), é considerado "a personificação do jazz". Com sua voz e sua personalidade indiscutivelmente inconfundíveis e até hoje conhecidas até por aqueles que não são aficcionados por jazz, Louis Armstrong é um dos maiores expoentes do Jazz tanto como cantor quanto por primeiro grande solista, com seu trompete.
Trompetista, cornetista e cantor de
jazz natural dos Estados Unidos da América, Louis Armstrong é natural de Storyville, distrito de New Orleans conhecido por sua diversidade de ambientes. De prostíbulos a igrejas, passando por estabelecimentos diversos, Louis Armstrong conviveu nesse ambiente com a enorme pobreza em que nasceu e passou sua infância.
Tão logo Louis nasceu, seu pai abandonou sua família. Conciliando a liberdade das ruas e o trabalho para o sustento da família, o pequeno Louis desenvolvia-se e tornava-se uma criança extremamente esperta e adaptada à vida árdua. Tão logo conseguiu comprar uma
corneta (com dinheiro emprestado de uma família russa-judia, os Karnofskys), sozinho começou a aprender a tocá-la. Além do sopro, cantava com um grupo pelas ruas e avenidas por alguns trocados.
Os motivos que o levaram a um
reformatório enquanto jovem são nebulosos. Algumas biografias citam que o motivo foi uma confusão na rua. Já outras que o motivo foi Louis atirar algumas vezes para cima com um revólver em uma comemoração, um policial vê a cena e o encaminha a um reformatório, onde passaria um ano e meio de sua jovem vida. Porém, contrariando todas as prerrogativas, foi justamente essa temporada no reformatório que o fez ter um contato intensivo com a música, estudando com mais afinco bugle e corneta na banda do reformatório, banda que depois viria a liderar. No mesmo local começou a aprender harmonia. Já livre, fez diversos pequenos trabalhos para se sustentar, aproveitando cada oportunidade para conseguir emprestado uma corneta e tocar onde fosse possível dentre as inúmeras bandas que fervilhavam por Nova Orleans - uma música que, no entanto, ainda não caracterizava o jazz. Armstrong casou-se, ao todo, quatro vezes. A primeira delas aos 17 anos com uma prostituta de Louisiana. Mas a sua quarta esposa, Lucille, foi a mulher de sua vida.
Trajectória de sucesso
A estreia de Armstrong como um líder se deu em
12 de Novembro de 1925 com a criação do grupo Hot Five. Nos anos que se seguiram, Armstrong gravaria muito: junto aos Hot Five de 1925-1926, Hot Seven de 1927 e os Hot Five novamente de 1928 - os mais aclamados (esses com seis integrantes), com Earl Hines ao piano. Essa série de gravações é um marco histórico, ocupando um lugar central na história do jazz. Nelas, a genialidade de Armstrong se revela em sua plenitude. Durante esse período, Armstrong trabalha também com inúmeras orquestras. É nessa época que Louis definitivamente troca a corneta pelo trompete.
A partir de
1929, Armstrong deixa de lado os conjuntos pequenos para passar dezanove anos trabalhando apenas à frente de grandes orquestras, sempre como estrela e solista absoluto. Em 1932 e 1933 estreia em tournés pela Europa. Em 1938, Louis e Lilian (2ª esposa) se divorciam e ele se casa com Alpha Smith (3ª esposa). Em 1942, casa-se com Lucille Wilson, a qual viria a ser a mulher da sua vida até a morte. Nos anos 40, influenciado com o declínio do swing no pós-guerra, a música de Armstrong começa a ser considerada pelo público como um tanto fora de moda e antiquada.Em 1948, genialmente forma o Louis Armstrong and His All Stars, um sexteto apenas com grandes músicos, naqueles moldes do seu segundo Hot Five, agora com a participação do ex-clarinetista de Duke Ellington, Barney Bigard, o notável trombonista Jack Teagarden, o baixista Arvel Shaw, o grande baterista Sid Catlett, e o mestre Earl Hines ao piano। Esse conjunto se revela o contexto-base ideal para o desenvolvimento da essência da arte de Armstrong। Com o sexteto, Armstrong viaja em tourné por todo o mundo. Entretanto, ao passar o tempo, sucessivas mudanças ocorreram nos músicos dos All Stars, o padrão musical caiu sensivelmente, e a música se tornou mais previsível. Nas décadas de 50 e 60, Armstrong sobressai-se e torna-se uma celebridade sem paralelo no mundo da música popular, graças não só às suas muitas tournés e gravações, mas também às suas participações em filmes. Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Quarteto de Dave Brubeck (1966) - Take Five

De entre as "muitas coisas" que gosto... a música ocupa um dos "lugares" cimeiros.
Irei "vaguear" um pouco pelo jazz, blues e outros estilos de música que gosto. Ao mesmo tempo irei dando alguns dados biográficos sobre os artistas aqui apresentados. Espero que gostem!...
Eis o primeiro com que vos brindo:
O The Dave Brubeck Quartet (Quarteto de Dave Brubeck), foi um quarteto de jazz, formado em 1951, por Dave Brubeck. Do quarteto também fazia parte Paul Desmond (saxofone).
Durante muito tempo, o quarteto tocou no clube Blackhawk, em
São Francisco , tendo ganho grande popularidade em concertos dados em escolas. Gravaram diversos álbuns, dos quais se destacam Jazz at Oberlin, Jazz Goes to College e Jazz Goes to Junior College.
Em
1958, após diversos membros, o quarteto assumiria a sua formação clássica, com Brubeck, Desmond, Joe Morello (bateria) e Eugene Wright (contrabaixo). No ano seguinte, o quarteto grava o álbum Time Out; no entanto, editora não se encontrava segura para o editar no mercado, embora tenha ficado agradada com o seu formato final. O álbum era composto por músicas originais, mas com a particularidade de nenhuma delas ser marcada pelo métrica habitual. Mesmo assim, o álbum atingiria o disco de platina, com músicas como Take Five, Blue Rondo à la Turk e Pick Up Sticks.
O quarteto gravaria outros álbuns, dentro do mesmo estilo, como Time Further Out (
1961), Time in Outer Space e Time Changes. Estes álbuns eram ilustrados por pintura contemporânea, por artistas como Neil Fujita em Time Out, Joan Miró em Time Further Out, Franz Kline em Time in Outer Space e Sam Francis em Time Changes.
Um dos pontos altos do grupo, foi o seu clássico álbum ao vivo, de
1963, At Carnegie Hall, descrito pelo crítico Richard Palmer como sem dúvida o melhor concerto de Dave Brubeck.O Quarteto de Dave Brubeck acabou em 1967, embora se tenham reunido em 1976, por ocasião do seu 25º aniversário.

retirado da: Wikipédia