domingo, 28 de abril de 2013

Água Louca da Ribeira - Ricardo Ribeiro.



Ricardo Alexandre Paulo Ribeiro nasceu em Lisboa, a 19 de Agosto de 1981,  onde foi criado no Bairro da Ajuda, tendo começado a cantar aos 9 anos de idade para os amigos.
Impulsionado por uma tia, a sua estreia aconteceu aos 12 anos, no Grupo Desportivo "A Académica da Ajuda", sendo acompanhado à guitarra por Carlos Gonçalves e à viola José Inácio, que se tornaria um dos seus mestres.
Participa na Grande Noite do Fado de 1996, em Lisboa, arrecadando o 2º lugar. Vence esta iniciativa da Casa da Imprensa no ano seguinte e já em 1998 volta a vencer mas já na categoria de seniores masculinos.
Ao mesmo tempo que estuda no Colégio Diocesano Andrade Corvo, em Torres Novas, aos 15 anos Ricardo passa a integrar o elenco do Restaurante Típico "Os Ferreiras", na freguesia da Pena, ao lado de nomes como Fernando Maurício (que considera seu mestre) e Adelino dos Santos, guitarrista de quem diz ter recebido muitos ensinamentos.
Passa mais tarde para o Bairro Alto, actuando no Restaurante Típico "Nô-Nô", O Faia ou Café Luso. Actualmente faz parte do elenco da Casa de Fado Marquês da Sé e actua ainda, aos sábados, na Mesa de Frades, ambos em Alfama.
Em 2001 representa Portugal, a convite do Ministério da Cultura francês, num festival de culturas realizado na casa doada pela actriz Maria Casarès à localidade de Alloue, Charente, França.
Em 2004 participa em A Tribute to Amália Rodrigues, uma compilação de homenagem à fadista portuguesa, editada em 6 de Outubro pela World Connection. O tema escolhido foi "Quando se Gosta de Alguém", com letra de Amália e música de Jorge Fernando. Neste álbum participam também nomes como Ana Moura, Argentina Santos, Cristina Branco, Joana Amendoeira, Maria da Féou Jorge Fernando mas também alguns artistas fora da esfera do fado como Ciganos D'Ouro, Raul Marques e os Amigos da Salsa, V Império ou Vozes da Rádio.
O álbum Ricardo Ribeiro sai ainda em 2004 pela editora Companhia Nacional de Música. Este álbum está marcado pelo fado tradicional mas com quatro excepções trazidas por Jorge Fernando, Paco González e Manuel Mendes, contando ainda com letras escritas para si por José Luís Gordo e Rui Manuel.
No ano de 2005 é agraciado com o Prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues. Entra também no filme "Rio Turvo" de Edgar Pêra onde interpreta um fado e uma canção de Fernando Girão.
Ainda em 2005 é convidado pelo encenador Ricardo Pais para participar na peça "Cabelo Branco É Saudade" onde entraram outros nomes como Celeste Rodrigues, Argentina Santos e Alcindo de Carvalho. O espectáculo é apresentado no Teatro Nacional de São João e em outras importantes salas de espectáculo como a Cité de la musique de Paris, o Teatro de La Abadía de Madrid, a Ópera de Frankfurt(Opern und Schauspielhaus Frankfurt), o Teatro Mercadante de Nápoles ou a Casa da Música, no Porto.
No ano seguinte, 2006, a Casa da Imprensa atribui-lhe o Prémio Revelação, e um dos temas do seu primeiro álbum, "A Lua e o Corpo" (Rui Manuel De Oliveira / Alfredo Marceneiro (Fado Pierrot)), é escolhido para integrar a compilação Álbum Vermelho do Fado, editado pela Companhia Nacional de Música. Deste duplo álbum fazem parte trabalhos de Amália Rodrigues, Ana Moura, Argentina Santos,Camané, Cristina Branco, Gonçalo Salgueiro, João Braga, Joana Amendoeira, Katia Guerreiro, Mariza, Mísia e do seu mestre Fernando Maurício.
Ainda em 2006 canta uma versão fadista do Hino Nacional de Portugal, em apoio da selecção nacional de futebol, participante no Campeonato Mundial de Futebol desse ano, realizado na Alemanha.
Em 2007 verifica-se a estreia do filme documentário musical "Fados", do realizador espanhol Carlos Saura, onde Ricardo participa no quadro "Casa de Fados".
"A Lua e o Corpo" volta a entrar numa compilação Fado Sempre! Ontem, Hoje e Amanhã. Faz parte da secção "Hoje" deste trabalho comemorativo dos 150 anos de fado, editado pela Difference e iPlay, que reúne 80 fados interpretados por nomes incontornáveis do panorama do fado.
Na sequência dos concertos a Julho de 2007, no Teatro de São Luiz, em Lisboa e no Porto, no Teatro Nacional de São João com o libanês Rabih Abou-Khalil, Ricardo é a voz do álbum Em Português do compositor e tocador de Oud, lançado em Maio de 2008 pela editora Enja Records. A letras são assinadas por Mário Rainho, Silva Tavares, José Luís Gordo, Tiago Torres da Silva, Rui Manuel e António Rocha.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Ana Láins - Zanguei-me com o meu amor.



Ana Margarida Laíns da Silva Augusto, mais conhecida como Ana Laíns nasceu em Tomar, a 16 de Agosto de 1979. É uma cantora portuguesa ligada ao fado.
Tendo nascido em Tomar, Ana Laíns tem uma forte ligação a Constância, onde pela primeira vez que canta em público com apenas 6 anos. Só aos 15 anos é que canta o seu primeiro fado, "a pedido do pai, Manuel Augusto, militar de carreira" e "por insistência do fadista João Chora".
Após ter vencido a Grande Noite do Fado de Lisboa em 1999, decide levar a sério a sua carreira musical e as suas actuações levam-na por vários países europeus como Alemanha, França, Bélgica ou Luxemburgo, atravessando até o Atlântico para cantar nos Estados Unidos da América.
No ano seguinte, em 2000, começam a surgir os seus primeiros registos em estúdio, através das participações em compilações.
Depois de assinado o seu primeiro contrato discográfico em 2003, Ana começa a gravar, no final de 2005, o seu disco de estreia contando com Diogo Clemente na direcção musical e na produção.
Em Abril de 2006 chega ao mercado o seu primeiro álbum Sentidos. Nesta edição da Difference, Ana Laíns interpreta poemas de autores como Florbela Espanca, Lídia Oliveira ou António Ramos Rosa, sendo também possível encontrar assinaturas como Helder Moutinho ou Jorge Fernando.
A digressão de promoção de  Sentidos  passa também por Espanha, Bélgica, Holanda, Rússia ou Grécia.
No Verão de 2009 surge o convite de Boy George para gravar o tema "Amazing Grace", que viria a ser incluído no seu novo trabalho Ordinary Alien, editado nos inícios de 2011.
Em 2010, no ano em que Ana Laíns assinala 10 anos de carreira, lança o seu álbum Quatro Caminhos, a 1 de Março, que conta novamente com a chancela Difference e com a cumplicidade de Diogo Clemente na produção e na direcção musical.
Este segundo trabalho regista, em "Não Sou Nascida do Fado", a estreia da fadista como responsável por uma das letras, ao lado de poemas de Natália Correia, o uruguaio Rubén Darío ou o brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Na autoria da parte musical encontramos nomes como Amélia Muge, José Manuel David ou Filipe Raposo.
Ainda em 2010, Ana Laíns participa em dois temas do álbum Catavento de Beto Betuk, um trabalho que conta ainda com participações de artistas como Dulce Pontes ou Ivan Lins. (wikipédia)


domingo, 14 de abril de 2013

Joana Amendoeira - Aquela Rua.



Joana Amendoeira (Santarém, 30 de Setembro de 1982) é uma fadista portuguesa.
Joana Amendoeira aparece em público, com destaque, em 1994, participando na Grande Noite do Fado de Lisboa.
Um ano depois, em 1995, participou na Grande Noite do Fado, no Porto, ganhando o primeiro prémio de interpretação feminina em juvenis. Porém, a atenção do público chega anos mais tarde. Em 2004recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa.
Em 1998 desloca-se pela primeira vez ao estrangeiro, onde actua no âmbito do evento "Dias de Portugal", organizado pelo ICEP na cidade de Budapeste (Hungria). Ainda no mesmo ano, grava o seu primeiro álbum, intitulado "Olhos Garotos", o que a torna uma das mais jovens intérpretes de fado com discos gravados.
Em 2000 edita o segundo álbum, "Aquela Rua", que recebe as melhores referências da crítica especializada. Inicia uma colaboração regular com o "Clube de Fado", uma das mais prestigiadas casas de Fado de Lisboa, onde faz parte do elenco.
Participa no disco de homenagem a Moniz Pereira (Universal) e na banda sonora da série televisiva “Jóia de África”.
Em 2003, lança o seu terceiro álbum, “Joana Amendoeira”. A tournée deste álbum leva-a a vários países como a Holanda, Espanha, França, Áustria. Ainda no ano de 2003, participa no Disco de Homenagem a Carlos do Carmo, “O Novo Homem na Cidade”.
Recebe o Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa. Lança o álbum “Ao vivo em Lisboa” em Julho 2005. O disco foi gravado no Teatro Municipal São Luiz, em Novembro de 2004.
"À Flor da Pele" marcou uma nova fase da artista, assinando com a Editora HM Música, a empresa que gere a sua carreira desde 2003. Dirigido musicalmente por Custódio Castelo e gravado nos estúdios “Pé-de-vento” por Fernando Nunes.
Seguiram-se as tournées pela Europa, do Concertgebouw em Amesterdão à Royal Opera House em Londres; do Teatrum Millenaris Park em Budapeste ao Papp László Sportárena, como convidada no Concerto de Comemoração dos 40 anos de carreira do cantor húngaro Zorán; do regresso a Londres para actuar no Queen Elisabeth Hall.
Na Arena de Portimão, no mês de Novembro de 2007, Joana Amendoeira, Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Pedro Pinhal (viola de fado), Paulo Paz (contrabaixo) e Filipe Raposo (acordeão) encontraram-se numa reflexão em redor do repertório da fadista para uma actuação com a Orquestra do Algarve. O resultado foi um dos espectáculos mais emblemáticos da história da sua vida. Surgiu a ideia de criar um ensemble para se juntar à voz de Joana Amendoeira e ao seu quarteto, formando assim um espectáculo com arranjos de João Godinho, que viria a estrear na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, em Lisboa, no âmbito da Festa do Fado, em Junho de 2008.
Deste espectáculo surgiu o sexto disco da fadista “Joana Amendoeira & Mar Ensemble”, desta vez gravado e filmado para se tornar num disco ao vivo com oferta de DVD.
O "Mar Ensemble", criado especificamente para este espectáculo, com a direcção de Paulo Moreira (violoncelo), contou com a presença de António Barbosa (primeiro violino), Paula Pestana (segundo violino), Ricardo Mateus (viola d’arco), Maria Rosa (flauta), Rui Travasso (clarinete), Carlos Alberto (trompete) e João Carlos (trompa). Filipe Raposo, um dos mais conceituados músicos da actualidade, juntou o seu acordeão ao trio de fado que desde sempre tem vindo a acompanhar a fadista pelos quatro cantos do mundo.
Em 2008, grava o seu novo disco “Joana Amendoeira & Mar Ensemble” (em formato CD/DVD) ao vivo na 5ª edição da Festa do Fado na Praça de Armas do Castelo de São Jorge, realizada no dia 21 de Junho. Em Março de 2009, a Fundação Amália Rodrigues atribuir ao álbum o prémio de “Melhor Disco de Fado de 2008”.
Após o lançamento do disco, seguiram-se os concertos em salas prestigiadas do circuito da world music: Bélgica, Egipto, Estónia, França, Grécia, Holanda, Itália, Lituânia e Índia.
Já está marcado para 7 de ABRIL 2010 no grande auditório do centro cultural de Belém o concerto de lançamento do seu novo álbum de estúdio. (Wikipédia)


domingo, 7 de abril de 2013

Ana Sofia Varela - Cinta Vermelha.



Ana Sofia Varela é uma fadista portuguesa, nascida em 1979, em Lisboa. Cresceu em Serpa, no Alentejo, regressando depois à sua terra natal.
O seu primeiro contacto com o fado aconteceu aos dez anos através da obra de Amália Rodrigues, influenciando-a também a música tradicional Alentejana. Em 1997 surge o convite para cantar em casas de fado em Lisboa, por Carlos Zel. Iniciou também uma colaboração com Mário Pacheco, com quem realizou espectáculos fora de Portugal.
Projecto importante também, foi a sua participação no CD "A Guitarra e Outras Mulheres" de António Chaínho, a par de nomes como Marta Dias, Teresa Salgueiro e Filipa Pais. (wikipedia)